Verbos
ESTUD- AR ESCREV- ER PART- IR
1ª Conjugação: verbos terminados em AR
2ª Conjugação: verbos terminados em ER
3ª Conjugação: verbos terminados em IR
Quanto à morfologia, classificam-se em:
Regulares: quando flexionam-se de acordo com o paradigma da conjugação.
ESTUDAR – eu estudo, tu estudas, ele estuda, nós estudamos...
ESTUDAR – eu estudo, tu estudas, ele estuda, nós estudamos...
Irregulares: quando não seguem o paradigma da conjugação.
CABER – eu caibo... MEDIR – eu meço...
CABER – eu caibo... MEDIR – eu meço...
Anômalos: quando sofrem modificação também no radical.
IR – eu vou... SER – eu sou...
IR – eu vou... SER – eu sou...
Defectivos: quando não são conjugados em todas formas.
FALIR – não possui 1ª, 2ª e 3ª pessoa do pres. do indicativo e pres. do subjuntivo.
FALIR – não possui 1ª, 2ª e 3ª pessoa do pres. do indicativo e pres. do subjuntivo.
Abundantes: quando possuem mais de uma forma de conjugação.
ACENDIDO – ACESO, INCLUÍDO - INCLUSO
ACENDIDO – ACESO, INCLUÍDO - INCLUSO
Flexionam-se em número para concordar com o sujeito/substantivo que acompanham; em pessoa; em tempo; em modo e em voz.
Quanto ao número podem ser: Singular e Plural.
Quanto à pessoa podem ser:
1ª pessoa – a que fala
2ª pessoa – com quem se fala
3ª pessoa – de quem se fala
Quanto ao número podem ser: Singular e Plural.
Quanto à pessoa podem ser:
1ª pessoa – a que fala
2ª pessoa – com quem se fala
3ª pessoa – de quem se fala
Flexionam-se em tempo para indicar o momento em que ocorrem os fatos:
O presente é usado para fatos que ocorrem no momento em que se fala, para fatos que ocorrem no dia-a-dia, para fatos que costumam ocorrer com certa freqüência.
O presente é usado para fatos que ocorrem no momento em que se fala, para fatos que ocorrem no dia-a-dia, para fatos que costumam ocorrer com certa freqüência.
Ele escreve para um jornal local.
Eu estudo português quase todos os dias.
Eu estudo português quase todos os dias.
Usa-se o pretérito perfeito para indicar fatos passados, observados depois de concluídos.
Ele escreveu para um jornal local sobre Aquecimento Global.
Eu estudei francês o ano passado.
Eu estudei francês o ano passado.
Usa-se o pretérito imperfeito para indicar fatos não concluídos no momento em que se fala como também para falar de fatos que ocorriam com freqüência no passado.
Ele estudava todos os dias e ainda escrevia para um jornal local.
Usa-se o pretérito mais-que-perfeito para indicar fatos passados ocorridos anteriormente a outros fatos passados.
Já escrevera muitos artigos polêmicos, quando ingressou no jornal local.
Usa-se o futuro do presente para falar de fatos ainda não ocorridos, mas que ocorrerão depois que se fala.
Ela estudará muito e será bem sucedida na profissão.
Usa-se o futuro do pretérito para indicar fatos futuros que dependem de outros fatos .
Ela trabalharia menos, se tivesse estudado mais.
Eu estudaria francês, se tivesse mais tempo.
Eu estudaria francês, se tivesse mais tempo.
O modo verbal indica de que forma o fato pode se realizar:
Modo Indicativo para fato certo: Eu estudo, Nós escreveremos.
Modo Indicativo para fato certo: Eu estudo, Nós escreveremos.
Modo Subjuntivo para fato hipotético, desejo, dúvida: Se eles trabalhassem...
Modo Imperativo para ordem, pedido: Trabalhem com afinco...Sejam estudiosos...
Há ainda três formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio.
As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação.
Voz ativa, quando o sujeito pratica a ação: O professor elogiou o aluno.
Voz passiva, quando o sujeito recebe a ação: O aluno foi elogiado pelo professor...
Voz reflexiva, quando o sujeito pratica e recebe a ação: Dedicou-se aos estudos.
Sugiro que seja feita a leitura de um conto de fadas e, após a roda de conversa (fundamental para troca de informações e relações entre textos), poderemos chamar a atenção para enunciados como, Era uma vez uma linda princesa que vivia no alto de um castelo.
As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação.
Voz ativa, quando o sujeito pratica a ação: O professor elogiou o aluno.
Voz passiva, quando o sujeito recebe a ação: O aluno foi elogiado pelo professor...
Voz reflexiva, quando o sujeito pratica e recebe a ação: Dedicou-se aos estudos.
Estamos em uma turma de 3o. ano pretendemos conversar com os alunos sobre verbos. Uma das primeiras ideias que deve estar clara para eles é que vamos falar sobre palavras que indicam ações (já que essa é a porta de entrada para o estudo de verbos, a fim de promover, nos anos finais do EF, a análise sobre variações de tempo, modo, pessoa, entre outras).
Basicamente, queremos mostrar que verbos indicam ações que acontecem agora, já aconteceram ou acontecerão certo? Para isso, não vejo melhor caminho que a leitura e análise de textos, pensando nos sentidos produzidos pelos enunciados. Tomemos como norte essa informação: ao lermos um conto de fadas, encontramos muitas referências ao tempo verbal passado. Mas como tornar esse conhecimento do professor algo compreensível aos alunos, de forma que possam aprender sobre verbos?

Se queremos que nossos alunos comecem a refletir sobre os verbos, precisamos destacá-los para análise, por meio de perguntas: para vocês, essa história já aconteceu? A princesa vive hoje ou lá no passado, no tempo do era uma vez? Como vocês descobriram isso? Quais palavras ajudaram a pensar desse jeito?
Ao destacar fatos da história e levar os alunos a reler enunciados como,Então, o príncipe chegou e beijou a princesa, que despertou de seu sono profundo, entre outros, eles começarão a refletir sobre ações que já aconteceram (verbos no passado). Mas é claro que isso exige um movimento de aproximação e reflexão constantes. Afinal, nós, professores, como parceiros mais experientes, precisamos destacar informações que favoreçam o pensar dos alunos sobre o assunto.
Entendo que o cuidado central seja sempre recorrer ao texto, a enunciados conhecidos pelos alunos, que permitam a reflexão em função do que já sabem sobre o texto e o gênero, tendo, portanto, conhecimentos prévios que auxiliarão nessa análise mais pontual, mas que promove maiores relações entre informações e auxiliam na compreensão textual.
Nesse caminho, vale pensar com os alunos sobre os enunciados sem os verbos: o que aconteceria se essa história fosse assim: Então, o príncipe ea princesa, que de seu sono profundo? Essas palavrinhas farão falta, não é? Mas será que nossos alunos (e professores) já pararam para pensar sobre isso?
Acho muito importante realçar o quanto é fundamental partir-se do texto para a apreenção de qualquer noção de gramática, o verbo neste caso
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